Aromaterapia é o sistema terapêutico reconhecido pelas Ciências da Saúde
A etimologia da palavra remete ao tratamento pelo aroma e sua história, às antigas civilizações, como a indiana, a chinesa, a egípcia, a grega e a romana. Apesar de milenar, a aromaterapia desponta para o mundo no século 20, sendo reconhecida pelas ciências da saúde como um sistema terapêutico bastante eficaz. A prática terapêutica, como a conhecemos hoje, remonta aos anos 1928, quando o químico francês René Maurice Gattefossé, em uma experiência pessoal, observou o poder curativo do óleo de lavanda em uma queimadura, cunhando o termo aromathérapie. Hoje, ela é adotada por vários países, a exemplo do Reino Unido, França, Itália, Espanha, Austrália, EUA e, também, Brasil. Vale destacar que a prática foi inserida, em 2018, no rol dos recursos integrativos da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Sistema Único de Saúde (SUS), que este ano completou 15 anos.
Utilizando-se de óleos essenciais (OE), que são concentrados complexos, voláteis e de fragrâncias variáveis, extraídos de vegetais, como flores, folhas, frutos e raízes, a aromaterapia é indicada para várias condições de saúde mental, como insônia, estresse, ansiedade, dor, depressão, entre outras doenças orgânicas e desconfortos. Isso porque o aroma e as partículas liberadas pelos óleos essenciais estimulam diferentes partes do cérebro, ajudando a aliviar diversos sintomas e patologias. Além dos resultados positivos na mente humana, existem os efeitos fisiológicos, advindos de suas propriedades cicatrizantes, anti-bacterianas, antifúngicas e antivirais, uma vez que os óleos essenciais penetram com facilidade na membrana celular de natureza fosfolipídica e se dissolvem na gordura corporal.
